quarta-feira, 30 de novembro de 2016







Vamos á Cinematona

Pois é meus geeks - nem só de livros eu vivo. Gosto muito de cinema, embora nestes últimos anos tenha andado um bocadinho arredada, por causa das inúmeras séries fantásticas que sigo. Mas isso fica para uma outra altura.

Neste momento venho apresentar-vos a minha TBS - To Be Seen - para esta maratona de cinema, que vai decorrer durante todo o mês de Dezembro e que foi promovida pela Dora Marques, do canal do Youtube - https://www.youtube.com/user/dorasantosmarques

Ora vamos ás categorias:


CATEGORIA 1 - Um filme que andas a adiar





CATEGORIA 2 - Um filme erótico





CATEGORIA 3 - Um filme do Holocausto







CATEGORIA 4 - Um filme de animação







CATEGORIA 5 - Uma adaptação







CATEGORIA 6 - Um filme cliché






CATEGORIA 7 - Um filme com argumento de Stephen King






CATEGORIA 8 - Um filme sobre um história verídica







CATEGORIA 9 - Um filme dos anos 80






CATEGORIA 10 - Um filme de terror







CATEGORIA 11 - Quero este gajo/gaja só para mim






CATEGORIA 12 - Ver um filme recomendado por alguém a participar na Cinematona.


Este vai ser surpresa.....


E vocês - vão participar? Contem-me tudo.

Kisses da vossa Geek






terça-feira, 29 de novembro de 2016





TBR para a Maratona Potter -a-Thon


É altura de maratonar, meus geeks e aqui fica a minha TBR para a #potterathon, organizada pelas booktubers Elsa e Filipa dos canais do Youtube Ordem D`Aviz e Filipabooks respetivamente.

Vamos então aos desafios e os livros que lhes vou associar:

-DESAFIO 1 - Ler um livro da saga Harry Potter - não irei fazer


-DESAFIO 2 - Lê um género literário que tenhas descoberto á pouco tempo e que gostaste.





Este vou ler em conjunto com a Mafalda Alves do canal A Soberana da Noite.


- DESAFIO 3 - Lê um livro de um autor popular.




- DESAFIO 4 - Inicia uma série ou lê um livro com mais de 400 páginas.






- DESAFIO 5 -  Fazer uma leitura conjunta.



Este vou ler em conjunto com a Dora do canal Books and Movies.


- DESAFIO 6 -  Lê um livro cujo protagonista seja um rapaz/homem ou cuja capa tu gostes - Aqui vou repetir o livro A Coisa Terrível que Aconteceu a Barnaby Brocket.


- DESAFIO 7 - lê um livro de fantasia ou qualquer outro género á escolha - Aqui vou repetir o livro Uma Fortuna Perigosa.


- DESAFIO 8 - Lê um livro ou um conto que se enquadre nesta quadra - Não vou fazer.


 - DESAFIO 9 - OBRIGATÓRIO* - De todos os livros que leste, diz o que mais te impressionou e escreve o porquê na página tuga- a-thon, no Facebook.


- DESAFIO 10 -  Lê um thriller ou um livro de terror







-DESAFIO 11 - Pega em 2 livros que queres ler, coloca uma moeda em cima de cada um, uma com a cara voltada para cima e outra com a coroa voltada para cima. Pega numa terceira moeda e deita ao ar. Se calhou cara, vais ler o livro que tem a cara voltada para cima e vice-versa.



Este também vai ter direito a leitura conjunta com a Dora.



- DESAFIO 12 - Lê um livro cuja ação se passe num castelo, escola ou mansão - vou repetir o livro A Pedra da Lua.

* para se habilitarem ao sorteio de um livro novo em PT.

E vocês aí desse lado, também vão participar? Digam-me tudo.

Kisses da vossa Geek



Canal da Elsa - https://www.youtube.com/user/hathor100

Canal da Filipa - https://www.youtube.com/user/FilipaundBill

Canal da Dora - https://www.youtube.com/user/dorasantosmarques

Canal da Mafalda - https://www.youtube.com/channel/UCSZ3EjBAzklZCfGq9tVffVg




domingo, 27 de novembro de 2016





Vamos geekar com....séries de época #1


DOWNTON ABBEY




Para quem não sabe, aqui me confesso: adoro séries de época, sou uma viciada assumida em boas séries televisivas que retratem épocas passadas.

Vou começar por uma favorita, mas que não será a nº1 - essa deixo-a para outro post.

Para quem não sabe, Downton Abbey é uma série que se designa como drama upstairs/downstairs ou seja, tanto destaque têm os patrões (upstairs) como os empregados (downstairs).

Ela começa no dia em que o Titanic se afunda e nele as esperanças de a herança Crawley se manter neste lado da família. Até bem dentro do século 20 em Inglaterra, uma mulher ( a não ser que fosse viúva) não podia ser dona ou administrar os seus bens, ou seja não podia ter propriedade - casas, terrenos, rendas: tudo pertencia e era administrado pelo elemento masculino mais próximo. Neste caso, a filha mais velha, Mary, iria casar-se com um primo, para que o pior não acontecesse. Mas aconteceu! O noivo ia a bordo do Titanic, em direção a Nova York e, para todos os efeitos, morreu. Qual a solução encontrada? Ir em busca do próximo herdeiro masculino, uma pessoa que nunca viram na vida e que têm de tentar persuadir a casar com uma das filhas, preferencialmente com Mary.

Aqui, entra Mathew em cena. Um jovem advogado, pouco habituado a mansões e a criados que fazem tudo por ele, desde vesti-lo a passar a ferro o jornal antes de ele o ler.




A premissa é esta e ao longo de 6 temporadas muitos assuntos importantes vão ser focados, até porque as épocas em que estas série se passa são épocas de  muita mudança: o movimento sufragista, o começo da emancipação da mulher, melhoramento das condições de trabalho, industrialização, 1ª Guerra Mundial e o mundo depois desse evento,  alteração do mundo rural inglês, os loucos anos 20, amor entre pessoas de classes diferentes e muitos outros assuntos que possivelmente esqueço.

Tudo isto filmado numa manor house verídica, o Castelo de Highclere, casa dos Condes de Carnarvon cedida para o efeito, com um guarda-roupa de cortar a respiração e uns diálogos e argumento como penso que só os ingleses sabem fazer - credível, real, com classe e estilo.




As interpretações são outra joia: há cenas em que até as palavras são desnecessárias para exprimir e nos fazer sentir as emoções que os atores nos conseguem transmitir apenas e só pelo olhar. Isto eu chamo de qualidade e classe na representação.
Temos de tudo:  o patriarca um tanto formal temperado pela sua mulher uma herdeira americana,



as filhas cada uma  com uma personalidade muito vincada e distinta,



a a desbocada mas de bom coração ( é a minha preferida: ela tem one-liners que ainda hoje me lembro).


Na ala dos criados, temos o mordomo intriguista e mau, a criada de quarto de bom coração, a copeira que gosta de flirtar com as visitas, o encarregado do pessoal masculino sério e formal.




Sei que há muita gente que não vê series de época por, á partida parecerem paradas e sem relevância, por retratarem épocas passadas, quando se passa exatamente o contrário. Gosto de uma historia bem contada e bem representada, seja ela passada em que época for. Mas gostos serão gostos e o seu a seu dono.

E vocês? Já viram? Têm curiosidade? Ou por outro lado, não gostam nem pensam em ver? Contem-me tudo.

Kisses da vossa Geek

quarta-feira, 23 de novembro de 2016




Annabel por Kathleen Winter




A história começa com a morte de Annabel.

Um bebé nasce numa pequena vila na Terra Nova chamada Lavrador, em 1968.
Esse bebé teve como parteira uma das amigas da mãe, chamada Thomasina.
É Thomasina que se apercebe que o bebé é hermafrodita, termo já caído em desuso, mas ainda utilizado no livro, possivelmente por ser o termo em voga na época em que a ação de passa. Neste momento a designação que se utiliza é de intersexual, ou seja uma pessoa que tem órgãos genitais dos dois géneros.

A partir deste nascimento inesperado, há que tomar decisões e com uma certa rapidez: qual é o sexo dominante no recém-nascido? Qual a decisão mais acertada? Como é que, num futuro não muito longínquo, esta criança vai sentir-se mais integrada na sociedade onde vive?

Vivendo num meio pequeno e marcadamente patriarcal, este é um assunto de extrema delicadeza e o pai do bebé, Treadway, queria muito um filho para lhe poder passar a sua profissão de caçador. A Medicina também concorda que o sexo dominante é masculino e assim nasce Wayne. Mas a sua mãe, Jacinta, pressente que perdeu uma filha.
A decisão é tomada, mas ao longo dos anos, Wayne sente sempre que há algo de diferente nele

O miúdo sabia que o pai esperava dele uma atitude severa e prática, por isso, aprendeu a mostrar tal atitude.

Sendo esta uma situação tão especial, é lógico que acarrete tensões no casamento de Treadway e Jacinta

Mas havia uma coisa que sempre tinham feito, e não deixaram de fazer, porque parar seria reconhecer que o casamento tinha falhado, e não estavam preparados para o reconhecer.

Wayne cresce e percebe que ao longo de toda a sua vida houve segredos, informações básicas sobre ele que lhe foram sonegadas

A solidão repartida por cada um de nós em diferentes quantidades, fosse escondida ou diluída, era assumida.

O livro vai descrever todo o percurso de vida do Wayne e das pessoas que o rodeiam.
Adorei a Thomazina, que reconstruiu-se após uma tragédia brutal.
Adorei a mãe do Wayne porque é uma mulher forte e de convicções, e que sempre quis o mesmo que todas as mães querem para os seus filhos: que eles sejam felizes, amados e respeitados por quem eles são e não por uma projeção que alguém lhes quis impor.
O Treadway, no inicio odioso, evoluiu imenso e surpreendeu-me pela positiva.

Todo o livro aborda temas fortes como homofobia, preconceito, solidão, descriminação e bullying  conjugados com uma vida difícil de uma cidade que se pode chamar "de fronteira", e, por isso mesmo, muito fechada em torno de si mesma. Ficamos a perceber e a ter uma quase experiência de viver na natureza, vivendo do que ela nos dá. A caracterização do espaço e tempo está muito bem feita, consegue-nos transportar para lá.

A escrita é maravilhosa, poética e ao mesmo tempo fluída. A autora surpreende-nos várias vezes com a humanidade dos seus personagens. São ricos de emoções e de sentimentos, que transparecem pela página. Muitas vezes me emocionei com o Wayne, um menino demasiado tempo perdido de si mesmo.

Kisses da vossa Geek

sábado, 19 de novembro de 2016





Opinião  O Segredo Perdido - Lisboa, terramoto 1755 #lerosnossos









Mais um livro pra o projeto da Cláudia Simões, através dos seu blogue e canal A  Mulher Que Ama Livros em http://amulherqueamalivros.blogs.sapo.pt/

Como o próprio titulo indica, é uma história - ou várias - tendo como pano de fundo o grande desastre natural que foi o Terramoto de 1755.
Temos uma historia  pelo menos a 2 mãos ou 2 espaços temporais distintos, sendo que por vezes ainda há uma terceira linha temporal diferente.
Tudo começa durante a 2º Guerra Mundial, em Portugal, com um casal de refugiados em transito para a América e um cofre muito valioso. Após isso a historia irá se desenrolar entre Maria Antónia ou Soror Beatriz do Menino Jesus, nos anos após o Terramoto e na atualidade, com uma personagem que não é nomeada.
Há segredos que ficaram escondidos com esse grande evento disruptivo na vida de Lisboa e do país: famílias que se separaram, pais que ficaram sem saber se os filhos e mulheres estavam vivos e vice-versa. E basicamente é uma dessas historias entre milhares, que aqui se retrata. É uma obra de ficção, mas penso que teve um fundo de  muita veracidade - a história é plausível.

Para quem não sabe, eu sou uma fã de romance historio e este período é um daqueles não muito explorados pelos nossos autores - ou outros - o que é uma grande falha, a meu ver. Gosto sempre de retratos de época bem feitos, que me permitem viajar e participar desses acontecimentos e das vidas dos personagens.

Não foi o que aconteceu. O livro é pequeno para uma premissa tão grande, tão complexa. A historia ficou truncada e desconexa. Não me consegui ligar aos personagens pelo simples facto de que os poucos diálogos existentes não me pareceram credíveis. Ninguém fala assim para uma pessoa da qual é intima, embora tenha percebido o porquê do uso da linguagem estranha.

Enfim, meus geeks, uma autêntica e vera estucha! Algumas horas de vida que não vou reaver jamais....

E vocês - já leram ou ouviram falar? Têm uma opinião diferente da minha? Quero saber tudo.

Kisses da vossa Geek

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

OS TEMIDOS E CONTROVERSOS DNFs

Livros abertos





Olá e bem-vindos a este meu cantinho!

E vamos abrir as hostilidades com..... DNFs!

O-oh já começamos por algo polémico, não assim é assim, geeks desta página? Mas como um verdadeiro geek não tem medo de enfrentar assuntos cabeludos ou quejandos - a não ser um corte da sua bem estimada trunfa - aqui vamos lançar-nos a este (às vezes) controverso assunto.

Em conversas com amigas livrescas, noto que temos todos reações diferentes ao deixar um livro a meio: há quem cerre os dentes e continue, há quem dê um número de páginas certo e há quem até desista logo após as primeiras páginas lidas, se não lhe agradar.

As justificações para cada comportamento são variadas e todas plausíveis.  Há quem continue porque gastou o dinheiro no livro - e se os livros são caros cá em Portugal! E depois há quem dê as protocolares 100 páginas e decida ou quem, num impulso ( ou assim parece para quem vê) descarta o livro após meia dúzia de páginas.

Pessoalmente, este assunto veio a propósito de ter-me apercebido que só este ano - e que ainda não acabou - já deixei de lado para nunca mais pegar, o equivalente á soma de todos os livros que deixei em todos os meus anos de leitora. Perguntei-me, de mim para mim, o que se andará a passar comigo? Será que estou em burn-out com os livros? Será que tenho andado a pegar em histórias piores? Será uma fase?
Chego á conclusão que tive um ano de leituras fabulosas e que não me contentei com menos do que isso e que, quando a história não me agarrou o suficiente deixei o livro de lado, porque a máxima "so many books, so litle time" aplica-se á letra. Tenho tantos e bons livros, tantas e boas recomendações que estar a perder tempo com um livro que não é para mim, não me faz sentido e até parece criminoso - é um crime desperdiçar tempo!
Atenção: não digo que os livros são maus só porque não atinei com eles. Cada livro tem o seu leitor, por assim dizer e o seu a seu dono.

Já li livros que não gostei até ao fim, na esperança de encontrar o arco-íris que fizesse a leitura valer a pena. Mas agora não faço mais isso. É uma escolha minha, de como giro o meu tempo e as minhas prioridades.

Neste assunto não há fórmulas nem soluções - cada um faz como lhe parece melhor e como se sente mais confortável. Queremos gostar do livro que temos em mãos e quando isso não acontece, parece que desiludimo-nos um bocadinho. Mas é só um bocadinho....até vir a próxima grande leitura!

E vocês? Qual é a vossa opinião neste assunto? Deixam muitos livros para trás ou fazem um esforço mesmo que não estejam a gostar? Digam-me tudo.

Kisses da vossa Geek