sexta-feira, 6 de janeiro de 2017



Wrap Up #cinematona2

Acabado a mês de Dezembro, venho então dar conta da minha prestação na cinematona. Relembro que este é um projeto do canal Books and Movies da Dora Santos Marques.


Dos 12 desafios cumpri 7, o que dado os meus anos recentes - em que praticamente não vi cinema - foi um grande feito.




CATEGORIA 4 - FILME DE ANIMAÇÃO




Cantar - Sing. Vi no último dia do ano e não poderia ter fechado o ano em melhor companhia. Pus a fotografia da minha personagem preferida - a Rosita, mãe ignorada de 25 filhos, esposa dedicada e Ranger rosa. Provou que com vontade tudo se consegue e que nas pessoas mais insuspeitas, escondem-se verdadeiros talentos. Além de outras mensagens tão positivas e com uma banda sonora incrível.


CATEGORIA 5 - UMA ADAPTAÇÃO




Adaptado do romance homónimo de Nesbo, este é um filme bem dark, cheio de ação e de reviravoltas, inteligente e perturbador. O filme é Norueguês e conta com a participação, num dos papeis principais, Nicolaj Coster-Waldau mais conhecido como Jaime Lannister na série Guerra dos Tronos.


CATEGORIA 6 - UM FILME CLICHÉ




Aqui não há muito a dizer - Robert Langdon mais uma vez salva a Humanidade dela própria. Gosto pelas localizações e pela parte histórica, sempre bastante presente nestes filmes.









CATEGORIA 8 - UM FILME SOBRE UMA HISTÓRIA VERÍDICA




Excelente! Soberbo! São adjetivos que facilmente vêm à minha mente ao falar deste filme. Michael Fassbender tem uma interpretação espetacular, junto com a Kate Winslet. Fiquei a odiar o Steve Jobs, mas adorei este filme. Forte, com passagens duras.







CATEGORIA 9 - UM FILME DOS ANOS 80




Outro filme com o Tom Hanks, mas num registo bastante diferente e com alguns anos de diferença. Ri a bom rir com as peripécias destes destrambelhados, a quererem fazer uma despedida de solteiro ao amigo. Aviso: nem os burros estão a salvo!




CATEGORIA 11 - QUERO ESTE GAJO SÓ PARA MIM




Também poderia chamar este o maior flop desta cinematona. Brad Pitt dos anos 90, volta que estás perdoado! Sem emoção, sem traço de genialidade, sem ponta por onde se lhe pegue, este filme mostra um Brad Pitt muito canastrão, muito robótico, numa história muito banal e até certo ponto, mal contada e que nem a atuação da espantosa Marion Cotillard salvou. No final ficaram mais perguntas do que respostas. Não gostei.


CATEGORIA 12 - UM FILME RECOMENDADO POR OUTRO PARTICIPANTE


A recomendação veio da Claudia Simões e que boa que esta recomendação foi! Mais uma vez, Fassbender não desilude, apesar da mudança de registo e a Alicia Vikander confirma que é realmente uma actriz fabulosa. A historia é linda e está muito bem contada. Tem emoção e excelentes interpretações.

Kisses da vossa Geek

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017


Opinião


A Pedra da Lua


Descrito como um dos primeiros policiais da literatura, o enredo assenta no mistério em volta de um diamante indiano de grande valor, chamado Pedra da Lua. Esse diamante estava incrustado na testa de um ídolo indiano muito venerado e vem com uma maldição para quem se apoderar dele.
Essa pedra vai entrar na posse de John Herncastle, um oficial do exército Britânico, por meios obscuros, que se confundem com os saques na zona, próprios de quando há mudanças de poder.
John Herncastle foi rejeitado pela família e lega a Pedra da Lua à sua sobrinha Rachel, pedra essa que, por sua vez, desaparece passado algumas horas, envolta em grande mistério.

A fórmula usada neste livro não é nova, mas temos que ter em conta que, no Séc. XIX, Wilkie Collins revolucionou a escrita de policiais, com a introdução de múltiplas perspetivas, que é como o livro se desenrola. Os acontecimentos são relatados por ordem cronológica e por todos os intervenientes no caso. Os relatos, tanto se complementam - quando falam sobre um mesmo acontecimento - como fazem avançar a história, focando em locais e personagens que, se fosse contado apenas de um ponto de vista, não teríamos como saber. Temos acesso a todos os ângulos do antes, durante e depois do desaparecimento do diamante.
Temos Beteredge, o velho mordomo de Lady Verinder, mãe de Rachel, a Miss Clack, a figura vitoriana da parente pobre e beata, sempre à espera das migalhas dos parentes ricos, mas fingindo nada querer além da salvação da sua alma imortal - uma hipócrita, portanto! Temos também a perspetiva do Sargento Cuff, um personagem tão brilhante quanto Sherlock Holmes, mas sem o vício da cocaína e mais terra-a-terra, temos o sr. Bruff, advogado da família Verinder e Franklin Blake, primo de Rachel e sobrinho de Lady Verinder e o protagonista, se o há, desta história.

Com um início algo morno, o livro ganhou ritmo e  interesse a partir das 60 páginas, onde comecei a ser cozinhada em lume brando, por assim dizer. Cada esquina traz um novo facto que, por si só, não explica nada mas que me fez construir e destruir umas quantas teorias, sem no entanto, conseguir adivinhar o como, onde, quem, quando e porquê, porque está mesmo muito bem escrito e é um  mistério bem engendrado.
Apesar de ser um romance escrito na época vitoriana, é de fácil leitura, sem floreados nem figuras de estilo. É um livro direto. Temos ideia de que os livros escritos nesta época são complicados, mas - e já comprovei com outros autores - isso é apenas impressão. A escrita por norma é simples e direta, capta o leitor e passa a mensagem com eficácia e simplicidade, a par de uma linguagem acessível.

Foi uma leitura agradável, com uma trama bem construída, que me manteve interessada e com vontade de descobrir o que se tinha passado.

Kisses da vossa Geek

domingo, 1 de janeiro de 2017





Os livros que não me escapam em 2017

Tenho mais de 100 livros na minha prateleira ainda por ler. Não peço desculpa por isso. Por mim, até seriam mais, não fossem as estantes e a minha carteira terem um limite de capacidade antes de colapsarem. Mas, no meio desses livros todos, acabo por ter alguns que comprei ansiosíssima por ler e que, após a compra, como que me esqueci deles.

Para que isso não aconteça, aqui vai uma lista de 12 livros obrigatórios - ou tão obrigatórios quanto um hobby pode ser - de ler em 2017.

-Dragonfly in Amber - Diana Gabaldon

-Menina Rica, Menina Pobre - Joanna Rees

-História da Menina Perdida - Elena Ferrante

-A Linguagem Secreta das Flores - Vanessa Diffenbaugh



-Expiação - Ian McEwan

-The Distant Hours - Kate Morton



-Uma Morte Súbita - J. K. Rowling

-Tara Road - Maeve Binchy

-O Homem Que Perseguia o Tempo - Dianne Setterfield

-A Vida Imortal de Henrietta Lacks - Rebecca Skloot




-O Passado - Alan Pauls

-Diz-me quem Sou - Julia Navarro

Irei encaixar pelo menos um destes livros por mês, pois alguns são bastante volumosos. Mas estes 12 livros têm prioridade absoluta - não passam de 2017 sem serem lidos.

E vocês, quais são os livros prioritários em 2017?

Kisses da vossa Geek