sábado, 15 de julho de 2017


Projeto Um Ano Com a Jodi

Livro para Agosto


Sinopse:
Quando Willow, filha de Charlotte e Sean O’Keefe, nasce com osteogénese imperfeita (uma forma grave de fragilidade óssea), os pais assumem que a criança terá uma vida de dor e incapacidade perante a perspetiva de poder sofrer várias fraturas com o avançar da idade devido à doença.

A família tem enormes dificuldades para fazer frente às despesas mensais por causa dos altos gastos médicos, e Charlotte acha que encontrou uma solução para o problema : Ela pode processar o obstetra por negligência – por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar, o que garantiria uma indemnização e Willow teria assim uma atenção útil para toda a vida.
Mas isso significa que Charlotte terá que explicar diante do tribunal que teria abortado se soubesse com antecedência da deficiência de sua filha, palavras que o seu marido não suportaria ouvir, estando também em causa uma profunda amizade que Charlotte nutre pela obstetra que acompanhou a sua gravidez.



Já temos o eleito para o mês de Agosto. Quem se juntará a nós? Deixem os vossos comentários em baixo.

Kisses da vossa Geek

sexta-feira, 14 de julho de 2017

O que aprendi com os Nórdicos
(em termos de policiais)
Aqui estou a incluir livros, filmes e séries, que há muitas e boas.

Todos, ou quase todos de nós, fomos contagiados com a "febre" do policial nórdico. Geralmente considerados mais hard-core, mais nus e crus, mais twisted do que os grandes escritores de policiais de qualquer outra nação - sendo que apenas me posso referir a ingleses e norte-americanos.

Aqui vão algumas coisas que parecem recorrentes nos livros, séries e filmes.

-A representação das mulheres. Tremendamente sexista e algo estereotipada: ou são amazonas misfits como a Lisbeth Salander, que, convenhamos, é uma heroína de mão cheia, ou então são uns pobres seres dependentes, manipuláveis e muitas vezes  malévolos.

-As crianças. As crianças são muito negligenciadas, pouco acarinhadas, alvo de muitos abusos. Também são um pouco frios com elas, embora isso apenas se possa dever a uma diferença cultural entre povos do norte e povos mediterrânicos.

-O terror está dentro de casa. Normalmente será nas casas e nas famílias mais integradas, onde há mais esqueletos e mais situações de pôr os cabelos em pé. Ou não! Por vezes, a família desestruturada é mesmo aquilo que aparenta ser, sem um elemento redentor, o que me leva ao ponto seguinte.

-Não há assassino da motosserra aqui. O que vemos na maioria dos livros, na América, é serial-killers vindos do nada, para a esquerda e para a direita. Aqui, é mais a pessoa dita comum, mas com uma bagagem enorme a nível psicológico, que faz os estragos todos.

-Há sempre uma personagem permanente. Por norma são criadas séries em torno de uma personagem, que se vai mantendo ao longo de todos os livros e que o autor lhe cria uma vida, que vai evoluindo ao longo da série.

-Vários enredos convergentes. As histórias como que soltas ao início, e as quais temos dificuldade em acompanhar, vão todas convergir em algum ponto da narrativa e serem complementares do enredo (homicídio) principal.

-Café! A Rodos. Nunca falta esta bebida em todas as páginas. Até dá tremores só ao ler.

Com tudo isto, tenho que dizer que sou fã assumida de policial nórdico e que me espantam sempre, tal como sou fã de várias séries e filmes.

São estes os aspetos que mais me chamam à atenção quando falamos em "policial nórdico". E vocês? O que associam?

Kisses da vossa Geek

terça-feira, 11 de julho de 2017

Wrap Up Cinematona
Mais uma Cinematona, mais uns filmezinhos vistos. É certo que nunca vejo as categorias todas, mas é sempre divertido participar.

Vamos à contagem, que é curta.

Categoria 1 - Filme com temática LGBTQIA+

Este filme foi lindo de ver quer a nível visual, quer a nível de interpretações. Cheio de classe, tal como não podia faltar ao Tom Ford. Conta, basicamente uma história de amor e perda e como se ficam a sentir quem fica para trás, a viver. Colin Firth e Julianne Moore irrepreensíveis.

Categoria 4 - Filme com uma família disfuncional

Vi este filme para ver a Jane Fonda e não me desiludiu nada. É uma senhora com "S" maiúsculo. Uma família normalíssima, com os seus quês muito próprios, com situações que me puseram a chorar de tanto rir e que acabou plausivelmente - sem happy end hollywoodesco, o que me agradou imenso.

Categoria 5 - Filme Adaptado de um livro

Já queria ver este filme e ler o livro há imenso tempo e não desiludiu nada, embora a Carey Mulligan, por vezes, ter uma expressão pétrea (pouco expressiva), mas...é a época vitoriana, não se podia ser muito expansivo. Nota-se que há muito mais no livro que não coube nas mais de 2 horas de filme, mas aguçou-me a curiosidade para ler Thomas Hardy, em especial Tess dos Ubervilles.

Categoria 9 - Filme Europeu

Finalmente vi este grande filme. Maior ainda por ter sido retirado de uma história verídica. Teve partes de pura loucura, diversão, riso e outras de introspeção. Muito bem equilibradas estas partes e com uma mensagem muito forte.

Foram 4 filmes muito bons, que valeram a pena. Vi dentro do meu ritmo habitual, que é cerca de um filme por semana. E vocês, também participaram? O que viram? Contem-me tudo.

Kisses da vossa Geek